Dimorfismo sexual: Os machos, selecionados em cativeiro, apresentam as nadadeiras bem mais compridas que as das fêmeas. A fêmea possui o ventre roliço e suas nadadeiras são mais curtas que as dos machos. Importante: estas características aparecem em peixes no final do estágio juvenil e em adultos, a diferença sexual entre filhotes é mais difícil de ser observada.
Comportamento: São extremamente agressivos com os das mesma espécie e semelhantes, pacíficos com os demais.
Reprodução: Fecundação externa, o macho cria um ninho de bolhas para abrigar os ovos durante o seu desenvolvimento. Ele persegue a fêmea em busca de uma oportunidade para a fecundação e a envolve no chamado "abraço nupcial", típico da reprodução entre anabantídeos. Depois da cópula, a fêmea libera os ovos que são fecundados pelo macho.
A fêmea deve ser separada logo após a liberação dos ovos e o macho fica cuidando da cria, ele recolhe os ovos com a boca e os leva um a um para o ninho de bolhas que construiu junto à superfície d' água. É recomendado o uso de plantas flutuantes no aquário para ajudar na manutenção do ninho e que os filhotes possam se esconder entre suas raízes posteriormente. Os ovos demoram de 2 a 4 dias para eclodir e o macho pode ser mantido junto por mais alguns dias até que os filhotes apresentem nado livre ou então ser retirado antes mesmo disso, cabe ao aquarista decidir.
Pode-se oferecer rações específicas para alevinos de ovíparos e alimentos vivos como infusórios, microvermes, náuplios de artêmia, conforme os filhotes forem crescendo alimentos vivos de maior porte podem ser oferecidos.
Procure usar filtro interno de espuma ou então colocar perlon na entrada de água do filtro externo para evitar sugar os filhotes, quando em aquários próprios para reprodução, lembrando de tomar cuidado para movimentar o menos possível a água.
Tamanho mínimo do aquário: 5 litros para apenas um macho e acima de 30 para fêmeas.
Outras informações: O aquário ideal não deve possuir a água muito movimentada, dê preferência também a muitas plantas flutuantes para ajudar a atenuar a luminosidade.
Apesar da espécie possuir o chamado "labirinto", que permite com que retirem oxigênio diretamente da atmosfera, é indicado o uso do filtro no aquário, pois ajuda a manter a qualidade da água. Fêmeas podem ser mantidas juntas em aquários, desde que os mesmos sejam grandes o suficiente para oferecer abrigos para todas em casos de brigas. Machos não devem ser colocados em um mesmo aquário em hipótese alguma, sob o risco de morrerem devido a ferimentos fatais durante as brigas. Apesar do mínimo considerável ser 5 litros, é indicado que os aquários dos machos possuam pelo menos o dobro desta litragem.
Caso mantenha o macho em um aquário comunitário, tome o cuidado de não colocar companheiros que possam mordiscar suas longas caudas, nem sejam muito agitados a ponto de inibir sua alimentação. Lembre-se também de regular a vazão do filtro para evitar correnteza e de oferecer abrigos caso o peixe sinta a necessidade de se esconder.